Muitos mercados foram altamente prejudicados pela pandemia do novo coronavírus. Mas o mercado de construção, com certeza não é um desses.
Setores do varejo estão entre os que mais sofreram e há setores que praticamente saíram de cena, como os cinemas e turismo. Alta volatilidade das bolsas de valores e fundos de investimentos tornam esse cenário difícil de saber onde aplicar o seu dinheiro. Mas você sabia que o mercado imobiliário surge, cada dia mais, como um dos melhores investimentos nesse novo cenário? Além de uma escolha sólida e segura, o setor só tem a ganhar com os juros baixos, o que aumenta ainda mais o potencial de valorização dos empreendimentos.
É sobre esse assunto que nós trataremos hoje: rentabilidade na construção civil. Vale sim a pena investir em imóveis!
Será um artigo franco, recheado de números e boas informações. O nosso objetivo é garantir que você termine a leitura com uma visão abrangente sobre o novo cenário.
Muito bem, vamos começar!
O mercado imobiliário cresceu 2% em 2019, valor que é o dobro do crescimento geral dos últimos anos. Esse número mudou para 1% em 2020 e a expectativa é uma retomada para atingir 3% até o final do ano.
Esses números destacam o mercado imobiliário como um dos grandes motores da economia.
Isso graças à Caixa Econômica Federal, que desde 2019 bem abaixando os juros do financiamento de imóveis, e anunciou uma nova linha de crédito imobiliário, dessa vez corrigida pela Taxa de Referencial ou IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Chegando em 2020, a Caixa por sua vez traz uma série de novas medidas para estimular e incentivar o mercado imobiliário, entre elas, anunciou o lançamento ainda este ano de uma nova linha de crédito de financiamento com juros prefixados, algo inédito na história do Brasil.
Por ser detentora de quase 80% do financiamento imobiliário, a Caixa é capaz de mudar o cenário nacional. Sendo assim, para garantir uma fatia deste mercado, os bancos privados precisam seguir os passos. O que resulta em créditos imobiliários mais acessíveis para todos.
Mas agora, existe uma pandemia e o cenário foi modificado, qual é a resposta do mercado imobiliário?
Se por um lado a crise gerada pela pandemia afeta gravemente grande parte dos negócios e da população, este não é necessariamente o cenário econômico do mercado imobiliário
A queda nas taxas de financiamento, acompanhada de um baixa significativa na taxa SELIC, resultaram em um grande aumento no volume de negócios dentro do mercado imobiliário.
Este mercado, sempre visto como um “porto seguro” de investimentos, torna-se um imã de investimentos em momentos de crise. Soma-se ao cenário de juros favoráveis, vemos então uma janela de oportunidade muito boa para realizar grandes investimentos com altos retornos.
Ou seja, fica mais fácil encontrar bons negócios e preços de oportunidade, com taxas de financiamento extremamente baixas (as menores da história recente do pais) e preços dinâmicos e atraentes, proporcionados por empresas e pessoas que, em momento de crise, precisam vender seus estoques para gerar caixa, e assim, diminuindo-se os preços de venda.
A quarentena não paralisou o setor de construção civil: imóveis continuam sendo construídos a todo vapor, e as suas vendas, suportadas pela queda de juros, se tiveram um impacto inicial ligado à capacidade de compra das pessoas, que inegavelmente diminuiu, mas que aponta um grande aumento no curto prazo.
Neste momento é possível que haja uma queda nos preços por conta da maior oferta. É o simples cálculo do mercado, maior oferta e menor procura representa queda nos preços.
Estamos vendo que o Brasil entrou em uma etapa de estabilização, ou seja, os preços abaixaram durante os períodos difíceis e, o que nós vivemos hoje, é uma janela de oportunidade.
Logo os valores serão ajustados, reflexo do aumento nas vendas e da retomada da economia, que verá o mercado imobiliário como uma opção segura e rentável, frente à grande oscilação econômica. Mas, um segredo: os valores já estavam baixos.
A verdade é que um imóvel dificilmente desvaloriza. É preciso avaliar que, além da rentabilidade mensal dada pela renda de aluguel, que em média fica entre 0,5% a 1,0% ao mês na unidade locada e podendo alcançar 13% ao ano, o proprietário tem um grande benefício de valorização do imóvel durante o período de construção.
Além de tudo, os imóveis estão fora da alta volatilidade presente em outros investimentos.
O mercado imobiliário é estável e seu maior risco é de vacância. Durante a pandemia do novo coronavírus, a bolsa chegou a cair 39,28%, o preço do petróleo ficou negativo, mas o valor dos imóveis sofreram levíssimas alterações.
E por fim, também precisamos sempre relembrar da Taxa Selic.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, em junho de 2020, reduzir a Selic para 2,25% a.a. Essa taxa é uma das ferramentas usadas para controlar a inflação e aproximá-la da meta anual. Também abre oportunidade para negociações e aumenta a oferta de crédito.
Com crédito facilitado mais pessoas vão em busca de investimentos seguros, como é o caso claro dos imóveis. Sendo assim, mantém o mercado aquecido e o nosso “motor” da economia nacional continuará rodando, mesmo durante os piores períodos.
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Agradecemos a leitura e até a próxima.
